Watchmen

Em 2007 chegava aos cinemas o adaptação mais aguardada de um quadrinho de todos os tempos, Zack Snyder contou com a consultoria de Dave Gibbons o Desenhista das hqs. O que contribuiu bastante para um figurino de encher os olhos, principalmente nas cena de abertura aonde são retratados os Minutemen.
O grande problema foi colocar todas as ideias da complexa HQ em 155 minutos de filmes, e isto não permitiu aprofundar nos personagens. O filme tentou ser o mais próximo da fonte o possível, mas a uma pequena mudança no seu final, em como acontece as coisas, os motivos e o vilão continuam o mesmo.
Eu particularmente achei um filme incrível pra quem leu e gostou do série, mas para o publico em geral...
Escrita pelo Inglês Alan Moore e desenhada por seu conterrâneo Dave Gibbons é considerada uma das mais importantes de todos os tempos, e uma das responsável por introduzir nas Hqs temas mais maduros e personagens verossímil. Vencedoras de diversos premios é a unica HQ presente na lista da revista Time dos 100 melhores romances.
A historia se passa em 1985, onde os hérois mascarados foram obrigados a se registrar. Alguns resolveram se aposentar, outros continuaram na ativa mas trabalhando para o governo. O unico que permanece operando, mas agora como fora da lei é o vigilante Rorschach, que ao investigar um assassinato descobre uma conspiração.
Publicada no Brasil diversas vezes a última foi em uma edição "absolute" pela Panini e pode ser encontrada facilmente nas livrarias.

Dados do filme
Titulo: Wacthmen (2009)
Diretor: Zack Snyder
Elenco: Jackie Earle Haley (Rorschach), Patrick Wilson (Coruja), Malin Akerman (Espectral), Billy Crudup (Dr. Manhattan), Jeffrey Dean Morgan (Comediante) e Matthew Goode (Ozymandias).

Dados da HQ
Titulo: Wacthmen (1986)
Roteiro: Alan Moore
Arte: Dave Gibbons

IMPORTANTE! As Hqs estão em formato ".cbr", e para ler é necessário o programa CDisplay. Para fazer o download clique aqui.

Para baixar a HQ clique na imagem.

Salve Ferris!
postado pelo Bufão.

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300

O filme dirigido de Zack Snyder, foi o primeiro a adaptar com fidelidade um HQ, o tanto que algumas cenas são idênticas as desenhadas por Miller. Outro destaque é a fotografia, onde as cores de Lynn Varley parece que foram capturadas pela película. Junte a tudo isto a grande atuação de Gerard Butler e a perfeita caracterização dos personagens. "This is Sparta!"
A HQ de Frank Miller é inspirada na verdadeira Batalha das Termópilas, quando 300 guerreiros espartanos comandados pelo Rei Leónidas lutaram até à morte para refrear o avanço do exército persa do Rei Xerxes no território grego. Curiosamente ele conheceu a história a assistir ao filme 300 de esparta (1962), quando era criança.
A HQ foi publicada no Brasil duas vezes, na primeira pela editora Abril, e curiosamente ganhou o titulo de "300 de esparta". Na segunda foi publicada pela Devir, em um unico volume no formato (widescreen) e pode ser encontrado nas livrarias.

Dados do filme
Titulo: 300 (2007)
Diretor: Zack Snyder
Elenco: Gerard Butler(Rei Leónidas), Lena Headey (Rainha Gorgo), David Wenham (Dilios), Dominic West(Theron), Rodrigo Santoro(Xerxes).

Dados da HQ
Titulo: 300 (1998)
Roteiro: Frank Miller
Arte: Frank Miller

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Salve Ferris!
postado pelo Bufão.

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Hqs e as adaptações - Cinema e Tv

Na última década, os laços entre cinema e historia em quadrinhos se estreitaram visivelmente.
Se o cinema o que se viu foi a adaptação de diversos roteiros dos quadrinhos. Os  desenhistas de quadrinhos, começaram a usar ângulos cinematográficos em suas artes, e  os roteiros também ficaram mais elaborados.
Diversas foram as tentativas de transformar os personagens dos quadrinhos em filmes ou seriados, muitas vezes fracassadas é verdade. Mas parece que na ultima década, não sei dizer por qual razão,  as coisas começaram a dar certo, e bons filmes a partir de quadrinhos foram lançados, e o gênero se firma a cada ano em hollywood, que tem interesse não mais apenas em Hqs de super-heróis, ou daquelas conhecida pelo grande publico.
E assim a tv voltou a interessar pelo material e a produzir séries com estes personagens.

Adaptações e reclamações:
Ao adaptar uma história de um mídia para outra , sempre existe concessões. O que funciona nos quadrinhos não funcionaria na telona, ou mesmo na telinha. Então vem a queixa dos Fãs de quadrinhos que dizem aos berros: "Eles estragaram tudo! Mudaram tudo!" Uma reclamação as vezes bem justificável, pois existe adaptações tão mal feitas que pouco lembra sua fonte original.
Mas também tem que entender que "os diretores" , são contadores de histórias, e as vezes estão lançado novos olhares a personagens já conhecidos. E ai me pergunto por que o fã deste personagem  fica tão irritado?
Quadrinho sempre foi uma arte marginal, aberta a experimentações, aberta a mudanças radicais. E acredito que ao transferi-lo para outra mídia, acaba cativando novos fãs, ou pelo menos gerando uma certa curiosidade pelo assunto.
Um dia e li um comentário sobre Smallville em uma seção de cartas de uma revista, onde o fã indignado acusava a o célebre seriado de transformar o personagem em outro, e que não gostava do mesmo por que aquele não era o verdadeiro Superman.
Fico me perguntando qual é o verdadeiro Superman para ele? Lembrando que o personagem já sofreu diversas alterações neste 60 anos, e lembram muito pouco o Superman criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. Acredito que as boas idéia dos filmes e seriados irão ser inseridas na mitologia do heroi, as más ideias serão descartadas.
Um exemplo disto é a Kriptonita que surgiu no série de  rádio, ou os uniformes de couro usados pelos X-men no filme que ditam moda nas atuais revista dos mutantes.

Para não me alongar, pretendo colocar aqui algumas HQs  que se tornaram filmes para downloads, e  falar um pouco sobre estas adaptações, mas lendo o material original você poderá tirar sua própria conclusões.

Salve Ferris
postado pleo Bufão

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Grandes Nomes da Literatura: Clarice Lispector

A obra de Clarice Lispector, para os que procuram literatura que causa alegria imediata, pode funcionar como um repelente. Para os mais introspectivos, como eu, no entanto, pode ser um meio interessante de constatar como as pessoas podem ser complexas, imprevisíveis e controversas. Em seus textos, um elemento recorrente é a epifania, que, na acepção aqui dada, significa uma súbita ocorrência de pensamento capaz de suscitar a compreensão total da essência ou do significado de alguma coisa. O curioso é que, nas histórias de Clarice, fatos totalmente maçantes ou inusitados acabam por desencadear a tal mudança repentina (e talvez, permanente) de comportamento por parte da personagem. No conto Amor, por exemplo, publicado originalmente na coletânea Laços de Família, uma dona-de-casa passa a enxergar a mediocridade de seu cotidiano ao deparar-se com um cego mascando chiclete. Tal fato traz o tal efeito epifânico, fazendo com que a pacata Ana perceba que sua vida resume-se a cuidar da casa, dos filhos e do marido, chegando a anular-se enquanto ser autônomo e pensante.

Afora o elemento epifânico, o enredo não traz nada de tão diferente do que se lê por aí, visto que incontáveis são os textos que abordam a passividade feminina diante de uma vida de subserviência. No entanto, vale a pena conferir não só este conto, como também toda a obra de Lispector, que conta, dentre outras obras, com os perturbadores A Hora da Estrela (recomendo também o filme, que faz rir e pensar) e A Paixão Segundo G. H.. A marca registrada da ucraniana naturalizada brasileira é a forma com que consegue reproduzir o fluxo do pensamento. Enquanto autores como Machado de Assis e José Saramago apenas sugerem e relatam o que pensam as personagens, Clarice apresenta ao leitor o pensamento tal qual ele surge em nossas mentes: de maneira não-linear e caótica.

Postado por Queli Souza.

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